"Aqui de onde o olho mira. Agora que o ouvido escuta. O tempo que a voz não fala. Mas que o coração tributa." (Aqui e Agora - G.Gil)

sábado, 9 de outubro de 2010

Exposição de fotos do Projeto - Um Outro Olhar sobre Castro Alves/BA

Visando a comemoração de 130 anos do nosso município, realizamos o projeto Um Outro Olhar sobre Castro Alves/BA, a fim de revelar outros e novos olhares sobre nossa terra. Salientamos que tal projeto está dentro do Projeto do Polivalente para o ano de 2010: De Curralinho a Castro Alves/BA - 130 anos construindo o lugar.
Nas postagens abaixo começamos a expor as fotos que nossos alunos tiraram de nossa terra. Esta é a exposição digital/virtual. A exposição material das fotos ocorrerá no Colégio Estadual Polivalente de Castro Alves, a partir do dia 13/10/2010.VISITE-NOS! Venha conhecer os outros olhares que nossos alunos tiveram sobre o nosso município. AGUARDAMOS VOCÊ NA EXPOSIÇÃO! SÃO MAIS DE 60 FOTOGRAFIAS!
Vejam as fotos da exposição:





sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Um outro olhar sobre Castro Alves/BA - 3º A Matutino

Valdinéia, Valtemir, Joelma e Fábio

Rafael, Rosenilton,Janine, Rosiele e Eliete



Samuel,Vanência, Kátia, Lidiane

Um outro olhar sobre Castro Alves/BA - 3º B Matutino

Osvaldo, Rogério Bispo, Robson e Jailton


Jeferson, José Augusto, Ademir, Rogério Dias e Jessé

Tânia, Ivana, Edirlan e Silmara

Cristiane, Naiane, Luzinalva e Reinan





Silvana,Norma,Edna e Carla

Um outro olhar sobre Castro Alves/BA - 3º C Matutino






Um outro olhar sobre Castro Alves/BA - 3ºD Matutino


Paloma, Rutiléia, Adriana e Jaciério


Marcos, Matias, Rodrigo Oliveira e Robenildo


Lilian, Thaline, Jéssica Laise e Valéria


Elisbete,Marizane,Vanusa e Jucilene


Gerusa, Jéssica Portugal, Deisimare e Janete

Tássio, Jorge, Cleber, Tiago e Karine

Eliane, Taiane, Eliene e João.

Um outro olhar sobre Castro Alves/BA - 3ª A Vespertino



Márcio, Fabrício e Jeisa


José Bispo, Alex, Jéssica e Raquel


Leandro, Reginaldo, Laiane e Renilson

Um outro olhar sobre Castro Alves/BA - 3º B Vespertino


Daiana, Jussikelle e Soliane








Dainara, Bruna, Carlos André e Nadja


Juliana, Juliana Silva, Sara e Maraiza


Um novo olhar sobre Castro Alves/BA - 3º B NOTURNO

Paulo, Rogério, Mailton e Rosenilda


Marcelo, Bruna, Daniela e Italo


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

UM OUTRO OLHAR SOBRE CASTRO ALVES/BA


Os alunos do 3º Ano do Ensino Médio (A,B,C,D - Mat; A e B - Vesp; B - Not) do Colégio Est. Polivalente de Castro Alves, na disciplina de Geografia, estão desenvolvendo um trabalho no qual expressarão outros olhares sobre o nosso município, através de fotografias. Trata-se de uma pesquisa e de um exercício geográfico, mas também é um presente pelos 130 anos de emancipação de nossa terra. Um outro olhar, o que significa? Se aliarmos a análise das músicas: 1-Esquadros (Adriana Calcanhoto) e Paisagem da Janela (Lô Borges/Brant), vamos ver que tal processo significa aprofundar a nossa visão em relação ao espaço vivido, descobrindo e/ou revelando coisas que no dia a dia não conseguimos notar:"Eu ando pelo mundo prestando atenção em cores que eu naõ sei o nome (...) Eu quero chegar antes pra sinalizar o estar de cada coisa, filtrar seu graus" - "Da janela lateral do quarto de dormir, vejo uma igreja, um sinal de glória. Vejo um muro branco e num voo um pássaro. Vejo uma grade e um velho sinal". Na Geografia esse processo chama-se Percepção, e exige que façamos a análise espacial utilizando não apenas a razão, mas também a emoção, a fim de revelar as relações que mantemos com o nosso lugar e este conosco.
Ao final do trabalho, os alunos montarão uma exposição no colégio, e também disponibilizaremos as fotografias com os novos olhares sobre nosso espaço vivido aqui neste blog. Aguardem!
Quem quiser conhecer o projeto, clique no link (WEBQUEST)

terça-feira, 20 de julho de 2010

DE CURRALINHO A CASTRO ALVES: 130 ANOS CONSTRUINDO O LUGAR



No início do século XIX ocorreu o desmembramento da Sesmaria do Aporá, dividida em duas, uma das quais foi doada a João Evangelista de Castro Tanajura. Após tentativas de colonizar as terras dominadas pelos índios cariris e sabujás (descendentes dos tupinambás), que atacaram o primeiro local escolhido para instalação da sede da fazenda, os desbravadores, comandados pelo Capitão-Mór Antonio Brandão Pereira Marinho Falcão, escolheram finalmente um local às margens da nascente do Rio Jaguaripe e das estradas das boiadas, para a instalação da casa sede da fazenda, capela, cemitério e currais. Devido aos pequenos currais construídos para abrigar as boiadas que provinham do sertão para as Minas Gerais e vice-versa, a fazenda recebeu o nome de Curralinho. A fazenda prosperava e logo no local se formou um arraial com o mesmo nome. Baseando sua economia na pecuária e na lavoura fumageira, a fazenda/arraial prosperou até ser elevado à categoria de Vila em 26 de junho de 1880. Em 1881 foi inaugurada a ferrovia, dando novo impulso ao desenvolvimento local. Em 22 de junho de 1895 ganhou fôro de cidade e em 25 de julho de 1900 passou a denominar-se Castro Alves, homenageando o grande poeta que viveu nestas terras.


No casarão da Fazenda Curralinho ocorreu o casamento dos pais do poeta (30/11/1844); também nasceu neste local o primo do poeta: o General Dionísio Evangelista de Castro Cerqueira (02/04/1847). Contam que, por conta dos constantes ataques dos índios à sede da fazenda, a mãe do poeta preferiu tê-lo na Fazenda Cabaceiras (terras pertencentes à Fazenda Curralinho). Também no casarão o poeta passava férias e ali escreveu vários poemas. Com a pecuária, a indústria fumageira e a ferrovia, Castro Alves/BA cresceu rapidamente, tornando-se uma das cidades mais importantes do Recôncavo baiano. A lavoura fumageira e os armazéns de fumo produziam a riqueza de nosso município, a qual era levada pelos trens de ferro para a capital, com destino ao exterior.


O belo casario colonial; as filarmônicas (Lira e Bomfim); o belíssimo coreto onde ocorriam as disputas das filarmônicas; os clubes sociais (Grêmio Lítero-recreativo, Líder Clube Bomfim, Lyra Tênis Clube); o cinema; o sistema de sonorização (A Voz da Liberdade); as belas praças e jardins; a fonte luminosa; a estátua do poeta e os bustos homenageando pessoas ilustres; a belíssima e imponente Igreja Matriz; as capelas de São Roque e Santo Antonio nos montes que cercam a cidade; a secular igreja de São José do Genipapo; O Monsenhor Pedreira, o colégio São José; a estação ferroviária; o palacete de Dr. Rafael Jambeiro; o Tiro de Guerra; os antigos armazéns; a sirene da prefeitura; a antiga cadeia pública (atual Pelotão da PM); a cultura local riquíssima (samba de roda, o Frederico, os inesquecíveis bailes, as animadas micaretas, etc); as reservas minerais de quartzo e feldspato; a beleza natural (a diversidade de vegetação e clima – Beira Campo, a Serra da Jibóia, os rios que nascem em nosso município, etc) foram e são parte da história deste nosso lugar – Castro Alves/BA. Locais, pessoas, símbolos, episódios e sentimentos que ajudaram e ajudam a construir a identidade do castroalvense com o seu espaço vivido, e que agora o Colégio Estadual Polivalente resgata, a fim de que possamos comemorar os 130 anos de emancipação política e administrativa de nosso município.

Bibliografia: TEIXEIRA, Aurino. Informações Históricas sobre a Cidade de Castro Alves. Salvador: PMCA, 1990.